O papel esse (des)conhecido
No âmbito do desenvolvimento do nosso salvo-conduto com papel artesanal feito a partir da palha do arroz do Baixo Mondego, ao longo dos anos de 2016, 2017 e 2018, a Rede desenvolveu em Miranda do Corvo, em Pombal e em Montemor-o-Velho, com o Centro de Artes do Papel o atelier “O papel esse (des)conhecido”.
O atelier, com duração de 1h30m, foi desenvolvido a pedido dos municípios por Jorge Valente.
Depois da expressão oral, a escrita é o principal instrumento de comunicação entre os homens, permitindo a sobrevivência do seu pensamento ao longo do tempo e do espaço. Quando a humanidade quis entender-se por meio de imagens e escrita, teve que percorrer um caminho difícil, até ao descobrimento de um suporte de fácil obtenção e armazenamento, barato, durável e adequado para poder fixar as suas preocupações e conhecimentos: o papel.
Três fases de seiscentos anos caracterizam a sua história: seiscentos anos de ocultação pelos seus inventores - os chineses; seiscentos anos de migração até à sua introdução na cultura europeia; e outros seiscentos anos até à invenção da máquina de papel contínuo, que marca o início da etapa atual.
A invenção do papel deu ao homem um suporte fiel onde habita a memória escrita sobre a sua viagem através da história e, graças à sua consistência e durabilidade, os textos dos nossos ancestrais ainda são, hoje, um testemunho fidedigno do seu tempo. A divulgação de informações e do conhecimento que a humanidade atingiu não teria sido possível sem a invenção do papel… e da imprensa.
Procuram ser objetivos deste atelier: demonstrar a importância do papel na história da humanidade; mostrar a evolução do processo de fabrico do papel; contactar com diferentes tipos de papel produzidos no mundo e ficar a conhecer o processo de fabrico artesanal de papel.
Esta é uma atividade dinamizada pelo Centro de Artes do Papel. Para a realizar contacte:
Centro de artes do Papel | Cooperativa Teatro dos Castelos
Mail – teatrodoscastelos@gmail.com
Telefone – 934756463